quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Um dia depois do silêncio

A dor do dia, do nada.
O amanhã arranhando a garganta
Gritando silenciosamente na alma
Ninguém ouve
O trem passa!
Apita e passa
Água morna salgada
Afogando a morte gelada
Ela vai...
Arrasta
Silêncio Amargo
Pesado
O joelho ainda dói
Chuva Calada
Passa...

Sol Silveira


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