sexta-feira, 16 de setembro de 2011

02:18



Insônia
Todos dormem
O silencio perturbador da madrugada
Nada...
O caos de todos os sonhos de agora,
Imaginando a infinitude de todos eles,
A alma livre
Leve
Percorrendo estradas desconhecidas
Quantas e quantas pessoas nesse momento nessa estrada
A agitação invisível de todos eles, entrelaçados numa rede inacessível aos que não enxergam
“Murmúrios de uma madrugada sem vida”
Pensar...
O pensar de amanhã não será mais acessível como agora
Os olhos não enxergarão a mesma verdade
A vontade de mil coisas a fazer
Dançar...
Ler todos os livros da estante?
Amanhã o cansaço dói
Silencia o corpo
Apaga o segundo de agora
Não existe mais
Foi!
Deixou de ser
Inexiste
Somente um sopro frio na memória
Desreal

Sol Silveira

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